9/30/2009












A minha leitura é de almas que se escondem, até delas próprias.
Por isso queria ter o poder de salvar pessoas: salvá-las de si mesmas! Gostaria de abraçá-las, um abraço terno e longo, dizer-lhes que não existem culpados... Aceitem apenas suas histórias: que nunca são demasiadamente tristes, tão pouco, demasiadamente alegres!

Como queria eu poder resolver todos os problemas:
facilitar todas as ilusões, para mostrar simplesmente que se as subtrairmos, somos tão iguais. Viver, o que é senão viver?
A soma e a falta...

As ilusões são doces, chocolates, bolas de sorvete! Vive-se para comer ou para sonhar? Vive-se para sofrer ou para superar? Se a vida é a falta, a felicidade é surreal. O grande desafio é desaprender para reaprender a liberdade do espírito, sem preconceitos e paradigmas, livre!

O quê somos então?

Talvez, persistência.