11/16/2005

Índia



Sou índia:
cabelos negros,
pele morena,
olhos escuros,
jaboticaba.

Sou livre por
entre o verde,
água torrente,
pássaro-preto.

Sou índia
de ascendência,
pele de jambo,
boca pitanga.

Sou como a noite,
sou como a lama:
raiz da terra,
pérola-negra.

11/02/2005

Pelos direitos de SER-LIVRE!


Questiono o mundo, a política, a TV e
todo esse sistema "high-tech" que nos aprisiona.
Procuro pelo tempo e não pela falta dele!

Quero o não-compromisso, dar muita risada,
trocar um olhar amigo: quero ser gente e não máquina!

Os meus passos eu os quero livres de antenas e satélites.
Eu não quero existir em radares ou números:
eu absolutamente não quero ser código-de-barras!

Eu sou gente e não máquina!

Nós sabemos que em todos os tempos sempre houveram
os opressores e os oprimidos: sempre houve uma
revolução e os assassinos dela!

ABAIXO A DITADURA CORPORATIVISTA DAS GRANDES EMPRESAS
INTERNACIONAIS, QUE ESTÃO DESTRUINDO TODAS AS FORMAS
DE SERMOS HUMANOS!

Essas empresas exploram o mundo e transformam os seres
em números, tabelas, relógios cronômetrados, máquinas!

Eu sou gente e não máquina!

Eu não quero pertencer a esse sistema predador e você?
Eu quero ser livre e você?

Porque eu sou gente e não máquina!