9/12/2005

Ao Sir Peter Blake!


(ao navegador neo-zelandês,
Sir Peter Blake, por minha dor e vergonha).








Envergonha-me a morte inesperada,
tal qual a sombra que nos segue,
surpreende.

Já não há lugar seguro,
nem quando a sua mão segura,
o certo.

Minhas lágrimas rolam na face
por mim e por àqueles
que por alguma razão,
foram-se cedo demais
com a morte inesperada.

Deixem-me aqui, quieta!

Talvez haver-se-ia o bem
se houvesse a justiça,
que sempre é tarda,
cuja ação existe somente após
a morte inesperada.

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